Pesquisando na internet
encontrei este texto do portal panoramacatolico.info. A tradução e os grifos
são meus. Atentem para o fato de que Evo Morales é apenas um da lista de
governantes latino-americanos que se colocam contrários à Igreja e que tentam,
ainda que sorrateiramente, extinguir a Igreja Católica dos seus países, ou pelo
menos, enfraquecê-la. No caso de Evo, ele não nega a perseguição à Igreja de
Cristo, pelo contrário, pretende usar formas bem articuladas para “fazer a
Igreja desaparecer”.
“Evo Morales fez duras declarações na tarde
de hoje (24/06/2011) ao qualificar a
Igreja Católica como um ‘símbolo vivo’ do colonialismo europeu que, segundo
sua nova política de governo deve desaparecer
da Bolívia. Ele assinalou que a
Igreja passará a ser controlada pelo Estado e que sua margem de ação será
reduzida ao mínimo, posto que esta não é mais uma Instituição política nem
social, mas simplesmente, tradicionalista. ‘O Estado será quem controlará todas
as instituições e suas respectivas funções’, disse o mandatário, fazendo
referência ao modelo cubano de seu homólogo e agora sócio, Fidel Castro. A
Bolívia, País com alta porcentagem de população indígena, conta também com 93%
de católicos que são conhecidos por seu profundo sentido de devoção, assim como
a riqueza cultural que ostentam, resultado da fusão da fé cristã com as
religiões indígenas.
Mediante a implantação do novo sistema
educativo, Morales pretende abolir o
ensino religioso das escolas públicas e privadas do País, substituindo-o
pelo de línguas nativas aos jovens. Continuando com suas declarações, disse que
o próximo passo depois de implementar
tais medidas, será abolir as festividades religiosas tradicionais nas
distintas partes do País, tomando como exemplo a Festa de Urkupina e a
Festividade do Senhor Jesus Del Gran Poder por considerá-las símbolos do colonialismo
europeu e de gastos econômicos desnecessários que não coadunam com sua política
de formar um Estado socialista. Ao ser perguntado sobre as declarações e
críticas emitidas em Roma pelo Papa Bento XVI, Morales disse que o Papa governa no Vaticano e não na Bolívia”.
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