Morreu há uma semana atrás o
escritor Christopher Hitchens, vítima de câncer no esôfago, aos 62 anos de
idade. Hitchens ficou muito conhecido no cenário internacional dos últimos anos
por declarar ataques fortíssimos à religião, à Igreja católica e a seus
membros. Nem a Beata Madre Teresa de Calcutá ficou livre de sua ira e
arrogância. Em um livro intitulado “A posição do missionário: Madre Teresa na
Teoria e na Prática”, o ateu convicto e vociferador, diz que a Madre dos Pobres
era uma oportunista política, que adotou o discurso da pobreza e a imagem de
santidade para fins lucrativos.
Em seu outro livro polêmico “Deus não é
grande”, Hitchens destila seu veneno luciferino criticando não só a figura de
Deus, mas também destruindo a possibilidade de toda e qualquer religião.
Segundo o autor, “a religião envenena tudo”.
Curiosamente, o autor que se orgulhava de
destruir a figura de Deus e do cristianismo, possuía em seu nome o Nome de “Cristo”
e tinha por onomástico, mesmo que não quisesse, o nome de São Cristóvão (Christopher/
Cristóvão/ “portador de Cristo”). Hitchens também recebeu orações e Missas por
sua alma de várias partes do mundo; sinal de que os cristãos aprenderam bem do
seu Fundador a “abençoar os que lhe perseguem”. O autor vai. Deus e a religião
permanecem. E como diz o lema dos trapistas: “Stat Crux dum volvitur orbis” (A
Cruz permanece firme enquanto o mundo gira). Rezemos por sua alma.
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