quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Christopher Hitchens "não é grande"


  Morreu há uma semana atrás o escritor Christopher Hitchens, vítima de câncer no esôfago, aos 62 anos de idade. Hitchens ficou muito conhecido no cenário internacional dos últimos anos por declarar ataques fortíssimos à religião, à Igreja católica e a seus membros. Nem a Beata Madre Teresa de Calcutá ficou livre de sua ira e arrogância. Em um livro intitulado “A posição do missionário: Madre Teresa na Teoria e na Prática”, o ateu convicto e vociferador, diz que a Madre dos Pobres era uma oportunista política, que adotou o discurso da pobreza e a imagem de santidade para fins lucrativos.

  Em seu outro livro polêmico “Deus não é grande”, Hitchens destila seu veneno luciferino criticando não só a figura de Deus, mas também destruindo a possibilidade de toda e qualquer religião. Segundo o autor, “a religião envenena tudo”.
  Curiosamente, o autor que se orgulhava de destruir a figura de Deus e do cristianismo, possuía em seu nome o Nome de “Cristo” e tinha por onomástico, mesmo que não quisesse, o nome de São Cristóvão (Christopher/ Cristóvão/ “portador de Cristo”). Hitchens também recebeu orações e Missas por sua alma de várias partes do mundo; sinal de que os cristãos aprenderam bem do seu Fundador a “abençoar os que lhe perseguem”. O autor vai. Deus e a religião permanecem. E como diz o lema dos trapistas: “Stat Crux dum volvitur orbis” (A Cruz permanece firme enquanto o mundo gira). Rezemos por sua alma.

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