quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Semana Nacional da Vida (Diga "não" ao aborto! - 6° Dia). Quais são os interesses em liberar o aborto?


  O direito à vida não deveria comportar discussões nem seria objeto de polêmicas, pois representa o mais sagrado direito do homem: o direito de existir. Todos os demais direitos, direito à saúde, direito à propriedade, direito a ter e criar filhos, direito de se expressar etc., são decorrentes do direito que tem o homem de nascer. Mas, porque nos últimos tempos o direito à vida tornou-se objeto de inúmeras discussões? Por que tanto recurso financeiro destinado a eliminar a vida nascente? Quais os interesses que se escondem por trás de tudo isso?

  O primeiro motivo é o egoísmo dos que tiveram o direito de nascer e negam esse direito aos demais. O egoísmo levou os países ricos, que não quererem perder o poder político e a dominação do mundo, a defenderem a contracepção e o aborto. Por outro lado, o egoísmo dos detentores da riqueza do mundo, procuram eliminar os que poderiam lhes tirar alguma parcela. Estes, julgando-se portadores de "sangue puro", descendentes de uma "raça superior" defendem a tese da não proliferação do que denominam de "sub-raça" aqui compreendidos os pobres, os negros e mulatos para usar a expressão de Margareth Sanger, a criadora da IPPF - International Planned Parenthood Federation, citada por E. Drogin em seu livro "Margareth Sanger - Arquiteta do Mundo Moderno".
  A partir desses princípios vemos, hoje, uma verdadeira guerra entre os opositores e os defensores do direito à vida. A existência de fabulosos recursos e do poder político envolvidos nos programas de eliminação de vidas humanas, encontram explicação na própria origem desses grupos - os detentores do poder e da riqueza.
  Como demonstração do poder político, os países ricos, conhecidos como países do Primeiro Mundo, não somente injetam recursos para a implementação de projetos anti-vida, como procuram incentivar e manipular conferências internacionais com a intenção de pressionar e impor seus objetivos aos demais países. Assim foi na Conferência do Cairo, na Conferência de Beijing e na conferência de Istambul (Habitat II). Ainda agora, na conferência de cúpula da FAO (13-17 de novembro/96), o assunto é objeto de discussão. Já os grupos privados, utilizando-se dos incentivos fiscais em seus respectivos países, injetam recursos nos conhecidos projetos anti-vida, que são executados pelos mesmos agentes encarregados dos projetos de origem política: governos, fundações e as denominadas ONGs (organizações não governamentais).
  Para viabilizar seus projetos e obter a "colaboração" da sociedade os promotores da "cultura da morte" usam de pressões, de subterfúgios, meias-verdades e até mesmo de inverdades. Dessa maneira, muitas pessoas e instituições, não devidamente informadas, trabalham nos projetos de destruição da vida sem saber. Daí o temor daqueles grupos na divulgação de informações que levem ao público os verdadeiros objetivos de seus projetos.
  Sem nenhuma dúvida, o melhor trabalho que se pode fazer em defesa da vida é divulgar informações sobre os projetos, estratégias e objetivos dos antinatalistas. Alguns exemplos poderão ilustrar essa afirmação. Na Conferência das Nações Unidas sobre a Mulher, em Pequim, procuraram defender o aborto como "um direito humano" e que os governos deveriam fazer valer esse direito. O aborto é sempre mencionado pela expressão "saúde reprodutiva" que significa, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, "interrupção da gravidez não desejada", em outras palavras - aborto a pedido. A própria expressão "planejamento familiar" era usada antes, com a denominação de "controle da natalidade". Hoje a expressão planejamento familiar significa "controle de nascimentos". Expressões como "educação familiar", "educação para a saúde sexual e reprodutiva" são usadas para significar "educação sexual".

Professor Humberto L. Vieira

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