As perseguições contra os cristãos no mundo não conhecem trégua e mais uma vez o teatro das violências foi a África, isto é, a terra onde é mais forte o sinal de esperança e de abertura que os próprios cristãos, com a sua presença, conseguem oferecer. E talvez como alguns notaram é exactamente a sua vocação natural ao diálogo que atrai o ódio feroz de quem, no confronto, vê um perigo.
De Rimini, o secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, declarou que está muito preocupado pelos repetidos ataques. «Vivemos – disse – numa intolerância crescente, às vezes cruel contra os cristãos e estamos preocupados porque os cristãos nas fronteiras do mundo, nas trincheiras do mundo, como se notou nos países africanos e também no Médio Oriente, são um factor de equilíbrio, de reconciliação, de unidade, não de conflitualidade». Portanto, acrescentou o purpurado, «parece estranho que exista uma luta de intolerância, uma agressividade tão forte contra os cristãos que oferecem um contributo de reconciliação e de paz, de justiça e de solidariedade».
Na mesma linha se declarou o presidente da Conferência episcopal italiana, cardeal Angelo Bagnasco. «A perseguição religiosa – recordou – infelizmente não é um facto novo. Esperava-se que fosse algo completamente superado, mas de facto não o é em algumas partes do mundo». Mas os cristãos africanos, observou, «reagem às perseguições com força e sem vontade de vingança». O jesuíta Federico Lombardi, director da Sala de imprensa da Santa Sé, definiu os ataques horríveis e execráveis, condenáveis com a máxima decisão. E a União europeia, através de um porta-voz, fez votos por que os autores dos massacres sejam levados diante dos tribunais o mais depressa possível.
Fonte: L'Osservatore Romano
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