sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Epifania do Senhor com o Papa

  Mais uma vez o sinal foi inequívoco. Bento XVI usou paramentos antigos numa Missa do novo ordo, demonstrando que passado e presente se intercambiam, que não há ruptura entre o pré-Concílio e o pós-Concílio. A hermenêutica da continuidade está com todo o fôlego. O Papa se utiliza cada vez mais dos diversos momentos públicos para apresentar seu pensamento na prática. E o recado é dado a quem está perto e a quem está longe; os de perto são todos os Prelados que lá estavam, inclusive os novos Bispos ordenados por Sua Santidade na ocasião e os de longe, são todos os que assistem, silenciosamente, à revolução ratzingeriana implementada nos últimos tempos, sem alardes, sem movimentos bruscos, sem divisões.

  Na Missa da Epifania do Senhor, todos os concelebrantes e os dois recém sagrados Bispos estavam paramentados com vestes romanas. O Papa fez uma belíssima homilia e, aludindo à experiência agostiniana, disse que o Bispo deve ser "um homem de coração inquieto, que não se satisfaz com as coisas rotineiras deste mundo". Com essa palavra, o Papa deixa claro, que o homem de Deus, o pastor do povo não pode se mundanizar; vive no mundo, mas não é do mundo. O apelo do Papa aos ministros de Deus é um apelo à conversão permanente. Confiram algumas fotos deste dia e cliquem no link para ler a homilia do Santo Padre.


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