Queridos irmãos e irmãs,
No Evangelho, vemos Jesus
rezar ao Pai do Céu, antes de realizar os milagres. Assim acontece na cura de
um surdo-mudo, como ouvistes ler no princípio da Audiência: «erguendo os olhos
ao Céu», Jesus entra em relação com o Pai, que atua através d’Ele. A força que
curou o surdo-mudo foi certamente provocada pela compaixão pelo doente que
Jesus quer ajudar, mas provém do seu apelo ao Pai.
Temos um exemplo ainda mais claro na
ressurreição de Lázaro: diante do túmulo, Jesus «erguendo os olhos ao céu,
disse: “Pai, dou-Te graças por Me teres atendido”» (Jo11, 41). Sabemos assim
que, desde quando soube do amigo gravemente doente, Jesus não cessou um momento
sequer de pedir pela sua vida. Esta oração continua e reforça a união de Jesus
com o seu amigo Lázaro e, ao mesmo tempo, confirma a sua decisão de permanecer
em comunhão com a vontade do Pai, com o seu plano de amor que previa a doença e
a morte de Lázaro como lugar onde havia de manifestar-se a glória de Deus.
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