Um ensino
confessional e plural. A partir do próximo ano letivo, as escolas com turno
único da rede Municipal do Rio de Janeiro vão começar a oferecer aulas religiosas.
O prefeito Eduardo Paes sancionou a lei do Ensino Religioso, na última quarta
feira, 19 de outubro, no Palácio da Cidade. O projeto prevê também a criação do
cargo funcional de Professor de Ensino Religioso.
O ensino Religioso terá matrícula facultativa
e estará disponível na grade escolar do 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental. A
disciplina também poderá ser substituída pelo Ensino de Valores. Para que a lei
fosse implementada foi realizada uma pesquisa amostral, onde cerca de seis mil
pais foram consultados para identificar o perfil religioso dos alunos das
escolas municipais. A subsecretária de Educação, Helena Bomeny, explicou que
até fevereiro já haverá um panorama da demanda de cada credo.
Um dos defensores do projeto de Lei, o vereador Reimont Luiz Otoni acredita que o Estado é laico, não ateu. Para ele, o ensino religioso vem agregar os pensamentos das diversas religiões no ambiente escolar, o que contribui para o diálogo e para o progresso na educação dos alunos.
Dom Orani Tempesta parabenizou as autoridades empenhadas na aprovação da lei e defendeu que através do ensino religioso é possível formar valores do transcendente e do respeito às outras religiões.
Um dos defensores do projeto de Lei, o vereador Reimont Luiz Otoni acredita que o Estado é laico, não ateu. Para ele, o ensino religioso vem agregar os pensamentos das diversas religiões no ambiente escolar, o que contribui para o diálogo e para o progresso na educação dos alunos.
Dom Orani Tempesta parabenizou as autoridades empenhadas na aprovação da lei e defendeu que através do ensino religioso é possível formar valores do transcendente e do respeito às outras religiões.
Além
da religião católica, os colégios da Rede Municipal também vão oferecer aulas
sobre as doutrinas evangélica/protestante, afro-brasileira, espírita,
orientais, judaica e islâmica.
A
Secretaria Municipal de Educação fará um concurso para a contratação de
professores para a disciplina de ensino religioso. Os profissionais deverão ser
formados basicamente em História, Geografia, Filosofia/Sociologia e deverão
apresentar documento de indicação feito pelos representantes da religião que
seguem, como uma confirmação de vivência do credo, para que possam
lecionar.
Fonte:
Arquidiocese do Rio de Janeiro
Nossa
nota: Apesar de estar muito claro para nós que a religião melhora o homem e
o abre a horizontes importantíssimos da vida, ainda existem certas
“autoridades” equivocadas que não sabem disso e parecem apenas querer atacar o
bem que se conquista. O vereador Jorge Braz (PMDB) foi desde o início dos
estudos contrário à lei do ensino religioso, segundo ele, (pasmem!) “O ensino
religioso é uma covardia com crianças na faixa de 7 anos, que não tem
discernimento”. Sr. vereador, acorda! Em que país o Sr. está? Muitas das nossas
crianças de 4, 5 anos estão dançando funks, acessando internet e falando
palavrões; aos 6, 7 anos elas estão cheirando sabe lá Deus o quê, beijando na
boca, roubando, mentindo; aos 8, 9 anos elas estão mexendo em armas, portando
facas e canivetes e se entregando sexualmente. Aos 10, 11 anos elas estão
engravidando, tendo vida sexual ativa e tudo o que mencionei anteriormente...
Ora, se a criança tem discernimento para todas estas coisas, porque não teria
capacidade para ouvir falar de amor, de Deus, do bem, da paz, do respeito, da
amizade, da vida, da dignidade... “Covardia”, Sr. vereador Jorge Braz, é o que
o Sr. e tantos outros desejam fazer com nossas crianças, retirando de sua
educação as coisas básicas e necessárias e limitando a dar-lhes “escolinha de
capoeira”, “inclusão digital”, “aulas de percussão”, etc. Querem fabricar
“pessoas de picadeiro” ou “pra estrangeiro ver” e não formar homens de caráter
e de espírito elevado.
Não conheço o vereador que criou esse projeto de lei nem sou cabo eleitoral do Sr. Eduardo Paes, inclusive não voto no Município do RJ. mas tenho que parabenizá-los pela iniciativa, criação e sancionamento desta lei. Que outras Câmaras Legislativas e Prefeitos pensem no assunto e dêem essa oportunidade ímpar aos seus munícipes. quanto ao Sr. Jorge Braz, resta-nos rezar por ele, e pedir aos eleitore do Município do RJ que avaliem se ele merece um novo mandato.
ResponderExcluirAcho muito importante que o Rio de Janeiro tenha tomado essa decisão, porém questiono a formação dos profissionais que estarão habilitados para tal ensino, pois acredito que faltou os que são formados em Teologia.
ResponderExcluirOLá, Félix!
ResponderExcluirO ensino confessional não só é importante para a Igreja, como também evita o que ainda acontece, das crianças e adolescentes receberem uma formação religiosa banal, esotérica, ecológica, etc, sem fundamentos verdadeiramente católicos. Daí, tem suma importância o que você tocou: que os profissionais que trabalharão com o ensino religioso, sejam católicos ou não, tenham uma firme e esmerada formação. E digo mais, a meu ver, eles não deveriam apenas "ensinar" a doutrina, mas serem praticantes assíduos da sua religião. Já vi catequistas e outros leigos formados em teologia que abandonaram por completo a Igreja, logo após sua inserção no quadro de funcionários do Estado...