quarta-feira, 25 de maio de 2011

Curso de Atualização do Clero

  Estou no Curso anual de atualização do clero para a Arquidiocese de Niterói, na Casa de Retiros “Dom José Gonçalves da Costa”, no Atalaia, em Niterói. Neste dia o assessor foi o Pe. Lúcio Zorzi, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que nos falou sobre o RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos) e sua aplicação pastoral. Uma das coisas principais apresentadas pelo sacerdote no início da colocação foi a crise dos “sinais dos tempos”. Em que consiste tal crise? Compartilho com vocês alguns apontamentos:

·       Processo rápido de secularização e de descristianização;
·       Mudança radical de valores;
·       Pluralismo religioso.
  Hoje é importante verificarmos que não estamos mais no tempo da cristandade, quando toda a sociedade civil era influenciada pela cultura cristã. Atualmente, vemos o laicismo acontecer, isto é, o ódio à estrutura religiosa, a oposição frontal ao sagrado; a sociedade, antes governada por princípios cristãos, agora se vê longe de padrões éticos e religiosos. Os valores, antes universais e humanos, agora se vêem relativos e mutáveis ao sabor dos gostos... E o que dizer da multiplicidade de religiões? Cada uma perseguindo opções humanas e devaneios da mente de homens pecadores.
  Para fazer chegar a Verdade do Evangelho aos nossos catecúmenos, será necessária disposição para a catequese, paciência diante das lacunas de formação cristã e empenho para uma formação cristã completa, honesta e firme; não devemos ter medo de anunciar o Evangelho e suas exigências, ainda que isto traga como conseqüência um “pequeno rebanho”.
  Já diziaTertuliano: “Cristão não se nasce, torna-se”; de fato, a religião não pode ser encarada como algo “tradicional”, adquirido pela família ou pelo meio, mas como um aprofundar nas raízes da fé, uma vivência profunda dos Mandamentos. Para se ter uma Catequese de Jovens e Adultos que respeite este princípio será necessário que o Catecumenato busque atingir os seguintes pontos:
·       Formação à vida cristã em sua integridade (ação e contemplação);
·       Constante referência à Sagrada Escritura (Bíblia como fonte da Catequese);
·       Catequese e Liturgia, vivencialmente unidas (Celebra-se o que se vive e vive-se o que se celebra).

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