Teresinha ficou órfã de mãe aos quatro anos
e sentiu muito esta falta. O pai, depois da morte da esposa, mudou-se com a
família para Lisieux, onde tinha um cunhado cuja esposa zelava pela educação
das filhas.
Teresinha cresceu num ambiente de amor puro
e de fé profundamente vivencial e, sendo a caçula do lar, era chamada pelo
pai "a minha rainhazinha". As irmãs mais velhas, uma após outra,
consagraram-se a Deus na vida religiosa. Teresinha alimentava uma santa
inveja da opção das irmãs desejando, quanto antes, acompanhá-las na
consagração a Deus.
Com a idade de 15 anos, recebeu do Papa
Leão XIII a permissão de entrar no Carmelo de Lisieux. Viveu no Carmelo mais
oito anos. "Que poderia ter realizado de extraordinário em tão curta
existência? Graças a sua autobiografia, com o título “História de
uma alma” – verdadeiro Best seller, sabemos que a jovem carmelita não fez
nada de extraordinário, apenas cumpriu extraordinariamente bem os seus
deveres de monja enclausurada. Num momento de entusiasmo, Teresinha escreveu
que, por amor ao Amor Supremo, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre,
apóstolo, evangelista, missionário, mártir. "Compreendi, escreve, que só
o amor fazia agir os membros da Igreja e que se o amor viesse a se extinguir,
os apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os mártires recusariam
derramar o seu sangue... Compreendi que o amor encerra todas as vocações e
que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares... Numa palavra,
o amor é eterno... encontrei minha vocação: o amor!"
Estas palavras poderiam parecer românticas,
se não fossem corroboradas pela vida de oração, de sacrifícios, de provações,
de penitências e de imolação no dia-a-dia da existência de Teresinha como
Carmelita.
Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao
maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja.
Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o
pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo
Espírito de amor, que a ensinou a “pequena via da infância espiritual”.
O mais profundo desejo do coração de
Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a
consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na
autobiografia, e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores
que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem
aos da terra.
Proclamada principal padroeira das missões
em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos
ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu
centenário, ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi:
" céus "; agora, as últimas na sua entrada nesta morada, quando
exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo ".
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Vicariato Alcântara - Arquidiocese de Niterói
sábado, 1 de outubro de 2011
Hoje é Dia de Santa Teresinha do Menino Jesus
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Bem... nem preciso comentar! Está é minha preferida! St Teresinha, pede a Deus por nós!
ResponderExcluirGostei tbm de ler sobre o vida dos pais de Teresinha. Linnndo!
=]