quinta-feira, 28 de julho de 2011

Outeiro da Glória serve de cenário para novela das 21h


  Não obstante o pedido da Igreja para que os lugares sagrados tenham apenas destinação sagrada, algumas dioceses ainda cedem às filmagens profanas dentro de uma igreja dedicada. A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, não sabemos o porquê, mudou sua forma de agir quanto às filmagens de filmes e novelas. O que antes era restrito, parece que agora foi liberado.
  Ficamos perplexos ao saber que a novela “Insensato Coração”, que abertamente apresenta ao público idéias e modelos contrários à moral e à doutrina católica, conseguiu filmar o seu casamento de mentira numa igreja de verdade. Sim, a “celebração” aconteceu na secular Igreja de Nossa Senhora da Glória com pompa e circunstância! Infelizmente vimos atores se portando no templo como se fosse uma praça: escorados nas paredes, sentados nos bancos de maneira inadequada e encenando “desfile” de brincadeira entre uma cena e outra, com direito a assovios e gritinhos (que eu não quero saber nem o que se disse). Fico imaginando a balbúrdia que tenha acontecido; imagine você: atores que pensam estar no set de filmagem, com suas conversas, suas maquiagens, suas mudanças de roupa, suas passagens de texto, as broncas do diretor... Meu Deus, quantas coisas absurdas devem ter acontecido... Chamamos a isso de “profanação do templo”.
  Porque será que uma novela que não inspira bons exemplos conseguiu filmar um de seus capítulos dentro de uma igreja que prega bons exemplos? Melhor: por que a Arquidiocese do Rio permitiu a filmagem num templo onde ainda se oficiam Ritos sagrados? A filmagem não tinha valor histórico nem pedagógico; não se filmava a vida de algum santo, nem se falava do valor da missa ou do casamento, simplesmente a secular Igreja do Outeiro serviu de “cenário” para mais um capítulo de uma novela em que se propaga a torpeza, a banalização do sexo, a cultura gay, o adultério, a vingança, o sensualismo, o mal caratismo e tantos outros desvios...
  Olhem o que diz a Instrução Geral sobre o Missal Romano sobre o edifício-igreja, em seu número 288, os grifos são nossos: “Para celebrar a Eucaristia o povo de Deus se reúne geralmente na igreja, ou na falta ou insuficiência desta, em outro lugar conveniente, digno de tão grande mistério. As igrejas e os demais lugares devem prestar-se à execução das ações sagradas e à ativa participação dos féis. Além disso, os edifícios sagrados e os objetos destinados ao culto sejam realmente dignos e belos, sinais e símbolos das coisas divinas.”
  Rezemos pelo respeito aos lugares santos! Peçamos que os responsáveis pelos templos não compactuem com o seu uso profano.

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