Os grupos feministas alegam
que ter ou não ter filho, é um direito da mulher, por isso o aborto deve ser
legalizado. Ao aceitar o argumento de que a mãe tem o direito de matar seu
próprio filho, porque resultante de uma gravidez "indesejada" teremos
que aceitar que o filho também tem o direito de matar sua mãe quando indesejada
por este. Afinal o filho não escolheu a mãe que tem e os direitos são iguais
para todos. Vejam onde iríamos com esse argumento!
A afirmativa segundo a qual está se
defendendo um direito da mulher ao legalizar o aborto, é uma farsa, é mentirosa
e esconde o verdadeiro objetivo da campanha das ONGs que são pagas por
fundações e organismos internacionais para promover, entre nós, o controle de
população. Em verdade, são grupos assalariados que prestam serviços a seus
patrões interessados em uma nova modalidade de imperialismo em que a vida
humana está em jogo. Tiramos essa conclusão ao ler o Relatório Kissinger (NSSM
200) "Implicações do crescimento da população mundial para a
segurança e os interesses externos dos Estados Unidos". Nesse relatório
está demonstrado o pavor dos países ricos com o crescimento da população nos
países do Terceiro Mundo. Os investimentos para o controle populacional somam
bilhões de dólares em todo o mundo. Os projetos e recursos para distribuição de
contraceptivos, para esterilização e promoção do aborto são publicados pelo
Fundo de População da ONU. Para o Brasil, nesses últimos cinco anos foram
investidos 837 milhões de dólares naqueles projetos. Para a legalização da
contracepção, da esterilização e do aborto, entre nós, foi criado o Grupo
Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento (GPEPD) e, no âmbito da
América Latina, o Grupo Parlamentar Interamericano (GPI). Esse grupo tem entre
seus objetivos, segundo publicação do GPI: "Revisar as legislações
nacionais a fim de considerar a possibilidade de despenalizar o aborto, tendo
em conta o grande número que se realiza à margem da lei e a alta taxa de
mortalidade que deles resulta". Para esses grupos parlamentares foram
destinados, nestes últimos dois anos: 582.300 dólares e para o
"lobby" do aborto no Brasil 634.000 dólares entre outros recursos.
Na grande discussão sobre o aborto, que se deu
no dia 25 do corrente mês, no Plenário da Câmara dos Deputados, tive
oportunidade de expor, aos presentes, esse dados. Nessa ocasião se apresentaram
dirigentes de ONGs como as Católicas pelo Direito de Decidir e outras que
defenderam a legalização do aborto e para isso são financiadas por organizações
internacionais e fundações estrangeiras.
Agora, o vergonhoso é que brasileiros, e até
mesmo certos parlamentares defendam os interesses daqueles países em detrimento
de nossa soberania e de nosso crescimento como Nação! Acredito que o Congresso
Nacional deveria apurar o destino de tanto recurso investido no Parlamento e
nas ONGs para o controle populacional. Essa é uma questão de soberania
nacional. Felizmente, sabemos, que é apenas uma minoria de parlamentares que
está engajado nesses programas e que a grande maioria desconhece aqueles
projetos de controle populacional que representam um neo-colonialismo. Estes
grupos já conseguiram legalizar a contracepção e a esterilização e agora tentam
legalizar o aborto. Concluindo podemos dizer que a questão do direito ao aborto
é um eufemismo que esconde o verdadeiro objetivo de países estrangeiros e
organizações internacionais interessados no controle da população brasileira e
o enfraquecimento do Brasil, como Nação Soberana.
Professor Humberto Leal Vieira
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