A origem do Rosário é muito
antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o
número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos
leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o
latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e,
para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII),
havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
Na história também encontramos Maria que
apareceu a São Domingos em 1208, na Igreja de Prouille e indicou-lhe o Rosário
como potente arma para a conversão: "Quero que saiba que, a principal
peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra
fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas
endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério".
Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebeu da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Também nos conta a história, que esta comemoração a Nossa Senhora ganhou força após a vitória na Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória, em agradecimento pelo feito. Em 1572 Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa. Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. Após as reformas do Concílio Vaticano Segundo a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha.
Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebeu da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Também nos conta a história, que esta comemoração a Nossa Senhora ganhou força após a vitória na Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória, em agradecimento pelo feito. Em 1572 Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa. Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. Após as reformas do Concílio Vaticano Segundo a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha.
O “buquê” de 200
rosas - por isso Rosário - é rezado praticamente em todas as línguas, e o
saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram
esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria,
alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima
em todas as suas aparições.
A festa de Nossa
Senhora do Rosário, no Brasil, está também muito ligada a grupos de negros que
realizam os Autos populares conhecidos pelos nomes de “Congada”, “Congado” ou
“Congos”. Por essa vinculação aos negros, o Congado se tornou também uma festa
de santos da cor negra, como São Benedito e Santa Efigênia.
Embora alguns
autores atribuam a gênese do Congado a uma influência européia, ligando-a às
lutas religiosas da Idade Média, a hipótese mais forte é que defende o encontro
da fé cristã com a origem afro-brasileira. É importante lembrar que o processo
de catequese, através de missionários dominicanos, levara Nossa Senhora do
Rosário à África, apresentando e incentivando o seu culto àqueles fiéis. O
acréscimo dos elementos de coroação de reis, lutas e bailados guerreiros é a
contribuição africana, numa rememoração das práticas da terra
pátria.
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